23 de novembro de 2006

Vou ver o mundo girar...

Aprendendo a escrever.

Confesso que me incomodou publicar o texto do jeito que estava. Depois do nobre comentário "Que post mais doido!", resolvi desarrumar o texto.

Sabe criança na praia que desfaz todo o castelo de areia? Pois então, me vejam dessa forma. Vim colocar ordem nos parágrafos.

Esse negócio de ver o mundo girar, me faz lembrar que faz quase dois anos que não passo por esse movimento de rotação. Ou seria translação?

Trocando em miúdos, quis dizer que a última vez que tomei mais do que devia foi na véspera do reveillón de 2005. Foram três litros de chopp e muita dança de salão. O que estragou a festinha foi o famigerado bacon na batata. Eu também tenho as minhas azeitonas de empada.


Não que eu tenha deixado de beber água que passarinho não bebe. Mudei um pouco o estilo e passei a gastar meu dinheiro em outras coisas. Até porque vai uma boa diferença entre cerveja / chopp e caipirinha de saquê.

Claramente falando e sem auxílio de calculadora, um custa quatro vezes o valor do outro. A bebida japonesa é bem valorizada, digamos assim.

Go ahead...

Falando em mundo girar, fiquei de terminar a parte séria do enredo do post passado.
Eu, às vezes, subestimo minha presença na vida das pessoas. E só percebo o equívoco quando passo algum tempo sem vê-las e depois, com um simples telefonema, aquela sensação estranha se dissipa como se nada tivesse acontecido.

Só que para a cabeça do pisciano nada é tão simples como a água. Pensa que é só juntar duas moléculas de hidrogênio com uma de oxigênio e pronto, está feita a fórmula? Ledo engano. Para um pisciano H2O é muito mais que esse conteúdo.

Percebo que quando a minha vida está corrida, eu tenho a tendência a viver no piloto automático. E isso inclui, infelizmente, as minhas amizades e a relação com os meus amigos.

Por outro lado, é nessas horas que eu mais penso em cada um deles. E com um carinho e uma saudade fora do comum. Acho sinceramente que isso é normal, visto que a falta de contato dá espaço para esses sentimentos. Só que a cabecinha dos peixinhos vai além. Ela não consegue ser normal. Onde já se viu não viajar nesses assuntos.

O raciocínio é meio maluco mas, para mim, tem uma lógica.

Vejamos: eu fico completamente 'out of order' (assim, em inglês mesmo para encher) quando minha vida se resume à trabalho e casa para tomar café da manhã e dormir. Sumo do mapa e das agendas telefônicas de qualquer mortal. Praticamente um ser incomunicável. Mas, a cabecinha pensante vaga por pensamentos sombrios e acha, na maior cara de pau, que os amigos estão se afastando.

Ora bolas, quem está se afastando sou eu, presa e acorrentada no trabalho. Personificação da Escrava Isaura do Século 21. Mas aí entra o período de carência dos amigos e quando não os vejo por perto, porque eu também não os procuro, a paranóia está formada.


Acho que vou resolver essa história do enredo sério amanhã.
I need to get some rest. The time is up and I gotta go.

Para quem não entendeu nada, não se preocupe, porque eu também entendi lhufas do que eu escrevi. Essa coisa de auto-terapia é bom para os outros.

Mas independente de qualquer coisa, ainda acredito que é melhor ser feliz a ter sempre razão.

Simples assim.

Au revoir...

2 Comments:

Blogger Vica said...

Que post mais doido!

24/11/2006, 09:40  
Blogger Vica said...

Oi! Achei doido porque tu foste escrevendo conforme foste pensando, mas no final, não conseguiu dar um fecho, entende?? Ficou só um monte de pensamentos soltos e eu não entendi onde querias chegar. Se tu é amigo(a) da Dani Freitas, é meu amigo (a)também! :)
Vou te linkar. Beijos.

24/11/2006, 16:41  

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