A gramática da Vida
Amar é um verbo.O significado de Verbo no dicionário é:
1. Palavra variável que exprime ação, estado, qualidade ou existência.
Dessa forma, posso concluir que amar, por ser verbo, é composto de ação e só. Amar é querer bem. E esse querer bem é simples, sem condições e norteado por atitudes desprendidas.
O amor que você sente é tão grande e natural que sai de forma incondicional.
O amor que você sente é tão puro e sincero que você age de forma livre e desinteressada.
Esse amor vai muito além do convívio e do contato físico. Ele permanece mesmo quando tudo parece mais distante e intocável. Independente da natureza da relação, amar está acima de todas as coisas e não se baseia em conceito, crença, tipo ou afinidade. Amamos nossos familiares. Amamos nossos amigos. E somos capazes de declarar amor até por quem não faz parte do nosso convívio.
Nomear o que sentimos é fácil. Mas em determinadas situações, transformar esse sentimento em ação é um pouco mais complicado. Não que amar seja difícil, mas doar-se em uma relação não é tão simples como num conto de fadas.Ser capaz de amar alguém com todos os defeitos e imperfeições é o ato mais nobre e o mais sublime. Gostar de alguém, mesmo sabendo que vocês são como água e óleo não é, nem de longe, fácil como escrever. Compreender que o outro é completamente diferente de você e tem qualidades que você não tem, é o primeiro passo para esse caminho.
Eu acredito firmemente que duas coisas facilitam todo esse processo. Aliás, resumo em duas palavras: empatia e respeito.
Em primeiro lugar, respeitar a individualidade do outro não é menos importante que alguém respeitar a sua individualidade. E somente através dessa atitude é possível mostrar que a enorme diferença entre vocês se estreita quando existe consideração e reverência de ambas as partes.
Perceber que um amigo precisa da sua paciência quando ele passa por um momento de dificuldade é tão importante quanto querer que alguém desculpe sua atitude grosseira, simplesmente porque você não teve um bom dia.Quando se trata das nossas inquietudes, querer consideração é quase que uma exigência. Aceitar que o outro também tem problemas, e que com alguns desses problemas ele não sabe lidar, é um terreno às vezes tão desconhecido quanto inadmissível.
Por que pensamos e julgamos ser melhor que os outros? Por que a nossa dor tem sempre que ser mais insuportável que a do outro? Nem sempre o que é tolerável para mim é também para quem está próximo. Sempre sabemos lidar perfeitamente com os problemas alheios. Aquela história de quem está de fora enxerga melhor é plausível. Mas a percepção da dor se coloca no mesmo patamar?
Nesse ponto eu chamo para a conversa a tal da "Empatia".
Por questões óbvias não vivo sem meu dicionário.
Empatia:
1. Estado de alma.
2. Estado de espírito no qual uma pessoa se identifica com outra, supondo sentir o que ela está sentindo.
3. Capacidade psicológica para se identificar com o eu de outro, conseguindo sentir o mesmo que este nas situações e circunstâncias por esse outro vivenciadas.
Eu poderia simplesmente parar por aqui.
As três definições da palavra empatia são de uma aula ímpar. É ler, compreender e colocar em prática. Digo isso porque não é fácil, nunca disse que era, entender o outro em toda sua complexidade de pensamentos e atitudes dissonantes.
Empatia:
1. Estado de alma.
2. Estado de espírito no qual uma pessoa se identifica com outra, supondo sentir o que ela está sentindo.
3. Capacidade psicológica para se identificar com o eu de outro, conseguindo sentir o mesmo que este nas situações e circunstâncias por esse outro vivenciadas.
Eu poderia simplesmente parar por aqui.
As três definições da palavra empatia são de uma aula ímpar. É ler, compreender e colocar em prática. Digo isso porque não é fácil, nunca disse que era, entender o outro em toda sua complexidade de pensamentos e atitudes dissonantes.
Ter a sabedoria para colocar-se no lugar do outro é a chave do entendimento e do convívio pacífico. Quantos aborrecimentos e caras feias não são evitados quando procuramos entender o motivo que levou alguém a agir de forma imatura. Até porque imaturidade não é palavra inexistente no vocabulário de ninguém.
Quando misturamos sentimentos como amor e paixão, misturamos também os limites de cada um. A singulariadade do ser humano é tão ou mais complexa que o real significado de saber amar. Primeiro é preciso entender que o outro não é uma propriedade nossa. Para isso, faz-se necessário descolar do verbo amar o conceito de posse.
"Amo, portanto me pertence."
Não, não pertence. O verdadeiro amor liberta, não aprisiona. O verdadeiro amor é capaz de querer bem quando a situação é a mais adversa possível: eu aqui e o outro lá, do outro lado do mundo, e feliz com outra pessoa.
Dói pensar dessa forma? Para alguns, quem sabe. Mas aí é questão de egoísmo, de querer todos os amores do mundo aprisionados dentro do coração.
Pode ser que o ciúmes também tenha sua parcela de culpa nesse quesito 'dor'. Eu sempre considerei o ciúmes como uma peça que, quando exagerada, não se enquadra de forma alguma em lugar algum. Para ser sincera, acho mesmo que ciúmes e insegurança andam de mãos dadas. Amores impossíveis e platônicos usam e abusam desse 'tônico' imperfeito e indomável. Diria até que perigoso, já que é capaz de arruinar relacionamentos e transformar amor em ódio.
O amor que se traduz em querer bem ao próximo, abrange a compreensão, o respeito, a empatia, a generosidade e o bom uso da sabedoria.
"Amo, portanto me pertence."
Não, não pertence. O verdadeiro amor liberta, não aprisiona. O verdadeiro amor é capaz de querer bem quando a situação é a mais adversa possível: eu aqui e o outro lá, do outro lado do mundo, e feliz com outra pessoa.
Dói pensar dessa forma? Para alguns, quem sabe. Mas aí é questão de egoísmo, de querer todos os amores do mundo aprisionados dentro do coração.
Pode ser que o ciúmes também tenha sua parcela de culpa nesse quesito 'dor'. Eu sempre considerei o ciúmes como uma peça que, quando exagerada, não se enquadra de forma alguma em lugar algum. Para ser sincera, acho mesmo que ciúmes e insegurança andam de mãos dadas. Amores impossíveis e platônicos usam e abusam desse 'tônico' imperfeito e indomável. Diria até que perigoso, já que é capaz de arruinar relacionamentos e transformar amor em ódio.
O amor que se traduz em querer bem ao próximo, abrange a compreensão, o respeito, a empatia, a generosidade e o bom uso da sabedoria.É fácil conjugar esse verbo?
Não, não é. Requer boa dose de bom senso, saber observar para saber agir, tomar conta dos próprios pensamentos, porque viajar por idéias obscuras é um verdadeiro perigo e, não menos importante, ser capaz de entender que o outro faz o melhor possível dentro do conhecimento, discernimento e maturidade que ele possui.
Acho que vou começar a reunir as minhas viagens literárias e daqui a um ano estarei na Livraria Letras & Expressões lançando meu primeiro livro:
Acho que vou começar a reunir as minhas viagens literárias e daqui a um ano estarei na Livraria Letras & Expressões lançando meu primeiro livro:
"Tudo o que ninguém me perguntou, mas eu estava a fim de escrever".
Se o conteúdo não empolga, pelo menos o título é original.
O.K.
Vou tentar não quebrar o clima.
Então, reforçando a tese: Melhor ser feliz a ter sempre razão.
O.K.
Vou tentar não quebrar o clima.
Então, reforçando a tese: Melhor ser feliz a ter sempre razão.
Simples assim.

2 Comments:
Você só se enganou no final. O conteúdo empolga, sim. E eu estarei lá na livraria "Letras & Expressões" no dia.
Adorei! Completo.
Leo, deixa eu te contar um segredo: eu sou muito exigente com o que escrevo e geralmente, quando chego ao final do texto, penso duas vezes antes de publicar. Talvez por isso eu tente amenizar, fazendo essas brincadeiras. Mas é um ótimo exercício.
E
screver, mais que 'ossos do ofício' é uma verdadedeira terapia.
Beijo.
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