Quem desdenha...
Conversar com as pessoas é um verdadeiro prazer. Gosto de observar a maneira como elas contam os mais diversos assuntos. E gosto mais ainda, de perceber o que não está explícito nas linhas, nem nas entrelinhas. É o que os livros chamam de comunicação não-verbal.
Eu tenho ou tive um livro chamado "O Corpo Fala". Faço a menor idéia de onde ele esteja, mas me foi muito útil durante a faculdade. Não, eu não estudei Psicologia ou afim, apenas gostava de analisar a postura dos meus professores. Dessa forma, aprendi que o professor que adorava falar sobre Émile Durkheim, era um firme defensor de suas próprias idéias, tal qual sua postura dentro de sala. Ele geralmente dava aula com um dos braços apoiado sobre o outro, predendo-o junto ao corpo. Como eu não sei desenhar e aqui não tem espaço, use a imaginação.
Quando nos encontrarmos, prometo demonstrações.
Hoje em dia, quando converso com alguém, seja conhecido ou não, noto os sinais que o corpo transmite. Isso ajuda bastante, principalmente quando percebo que a pessoa quer ir embora logo ou quando não está aberta para conversa. Nessa hora eu tomo meu rumo e 'hasta la vista'. Detesto ser 'empata-qualquer-coisa', portanto, procuro verificar o nível-simancol de vez em sempre.
É fato dizer que a internet faz parte do meu dia-a-dia. Eu fico com receio de não dar conta de lembrar tanta coisa, já que tenho que memorizar senhas de bancos, e-mails, página disso, página daquilo.. fora esses tais programas que usamos para falar com Deus e o mundo.
Programas de bate-papo.
São meio frios, geralmente informais e nem sempre é possível compreender as reais intenções da conversa. Ou mesmo quando o assunto é para lá de descontraído e você não entende, levando tudo a sério e ao pé da letra. Já desliguei várias vezes o computador porque detesto essas conversas esquisitas, quando eu não sei onde querem chegar ou mesmo quando aquele 'tec-tec-tec' não vai resolver o que eu quero. Em outras palavras: gosto de olhar nos olhos, ver as reações e saber o tom de voz.
Tudo bem que a distância de alguns amigos me deixam à mercê desses programinhas e eu tento fazer o melhor para substituir de alguma forma a minha ausência. Mas não vim aqui para ficar nesse 'blá blá blá' sem mais tamanho sobre mundo virtual.
O fato desse texto é: as pessoas falam inúmeras coisas, sem se dar conta do que realmente querem dizer. E na, melhor ou pior das hipóteses, dizem exatamente o contrário do que querem.
Tem uma frase de Marcel Proust que ilustra perfeitamente essa situação:
"Um pouco por amor-próprio e um pouco por picardia, as coisas que mais desejamos são as que fingimos não desejar".
Eu já ligo o sinal de alerta quando alguém chega reclamando que o(a) melhor amigo(a) do(a) namorado(a) é um(a) chato(a), que vive de implicância com você, é sempre dependente do(a) seu(sua) namorado(a) e que por isso não suporta quando vocês vão sair para beber com os amigos, entre eles 'fulano(a)'.
Complicado escrever com esse bando de '(a)'.
Que coisa chata. Da próxima vez vou escrever de forma unissex e problema de quem não entender.
Na certa, o cupido já flechou e a pessoa nem sabe. E se não flechou, mas abriu brecha para conhecer...
Bingo! Os olhos brilham, você arruma desculpa para encontrar, ligar, falar, estar perto. Sim, sinais iniciais de uma paixão.
Xinguem à vontade. O que eu escrevi pode até não ser uma afirmação 100% aplicável, mas que muita gente veste a carapuça.... ah, veste!
Por isso adianto: seja feliz ao invés de querer ter razão.
O coração não tem razão. Ele sente e pronto.
Simples assim.
Eu tenho ou tive um livro chamado "O Corpo Fala". Faço a menor idéia de onde ele esteja, mas me foi muito útil durante a faculdade. Não, eu não estudei Psicologia ou afim, apenas gostava de analisar a postura dos meus professores. Dessa forma, aprendi que o professor que adorava falar sobre Émile Durkheim, era um firme defensor de suas próprias idéias, tal qual sua postura dentro de sala. Ele geralmente dava aula com um dos braços apoiado sobre o outro, predendo-o junto ao corpo. Como eu não sei desenhar e aqui não tem espaço, use a imaginação.
Quando nos encontrarmos, prometo demonstrações.
Hoje em dia, quando converso com alguém, seja conhecido ou não, noto os sinais que o corpo transmite. Isso ajuda bastante, principalmente quando percebo que a pessoa quer ir embora logo ou quando não está aberta para conversa. Nessa hora eu tomo meu rumo e 'hasta la vista'. Detesto ser 'empata-qualquer-coisa', portanto, procuro verificar o nível-simancol de vez em sempre.
É fato dizer que a internet faz parte do meu dia-a-dia. Eu fico com receio de não dar conta de lembrar tanta coisa, já que tenho que memorizar senhas de bancos, e-mails, página disso, página daquilo.. fora esses tais programas que usamos para falar com Deus e o mundo.
Programas de bate-papo.
São meio frios, geralmente informais e nem sempre é possível compreender as reais intenções da conversa. Ou mesmo quando o assunto é para lá de descontraído e você não entende, levando tudo a sério e ao pé da letra. Já desliguei várias vezes o computador porque detesto essas conversas esquisitas, quando eu não sei onde querem chegar ou mesmo quando aquele 'tec-tec-tec' não vai resolver o que eu quero. Em outras palavras: gosto de olhar nos olhos, ver as reações e saber o tom de voz.
Tudo bem que a distância de alguns amigos me deixam à mercê desses programinhas e eu tento fazer o melhor para substituir de alguma forma a minha ausência. Mas não vim aqui para ficar nesse 'blá blá blá' sem mais tamanho sobre mundo virtual.
O fato desse texto é: as pessoas falam inúmeras coisas, sem se dar conta do que realmente querem dizer. E na, melhor ou pior das hipóteses, dizem exatamente o contrário do que querem.
Tem uma frase de Marcel Proust que ilustra perfeitamente essa situação:
"Um pouco por amor-próprio e um pouco por picardia, as coisas que mais desejamos são as que fingimos não desejar".
Eu já ligo o sinal de alerta quando alguém chega reclamando que o(a) melhor amigo(a) do(a) namorado(a) é um(a) chato(a), que vive de implicância com você, é sempre dependente do(a) seu(sua) namorado(a) e que por isso não suporta quando vocês vão sair para beber com os amigos, entre eles 'fulano(a)'.
Complicado escrever com esse bando de '(a)'.
Que coisa chata. Da próxima vez vou escrever de forma unissex e problema de quem não entender.
Voltando..
Quando há esse desdém...Na certa, o cupido já flechou e a pessoa nem sabe. E se não flechou, mas abriu brecha para conhecer...
Bingo! Os olhos brilham, você arruma desculpa para encontrar, ligar, falar, estar perto. Sim, sinais iniciais de uma paixão.
Xinguem à vontade. O que eu escrevi pode até não ser uma afirmação 100% aplicável, mas que muita gente veste a carapuça.... ah, veste!
Por isso adianto: seja feliz ao invés de querer ter razão.
O coração não tem razão. Ele sente e pronto.
Simples assim.
3 Comments:
Que bom que achaste uns links que querias. Vou te linkar como Pink e Cérebro, então. Eu adoro essa frase do Proust. Beijos.
Oi Tudo bem?
venho via Vica alí emcima...
sei lá a curiosidade de conhecer Pink e cérebro..hahaha que eu acho o máximo...
Bem concordo totalmente...odeio pseudas-posturas, falsas atitudes e se o corpo fala? ele berra!
beijo
Oi!
Agora sei quem é você! E eu, como sempre, escondida... (mas sei que você já sabe quem eu sou!)
Adorei te achar!
Beijocas!
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