26 de dezembro de 2006

Histórias de Natal

Nessa festa de Natal eu aprendi uma coisa muito simples: conversar com sono ou após algumas taças de vinho provocam um efeito inusitado. Não em mim, porque por incrível que pareça não bebi, mas durante a ceia (e isso já era bem tarde) a animadora conversa me fez dar boas gargalhadas.

Lá pelas tantas, horas e taças, o marido da minha prima contava sobre um projeto de uma emissora de TV. E explica daqui, tergiversa dali, eis que saiu a pérola:

- E eles já compraram e pretendem construir uma estrutura igual ou maior que a do Kojac.
- O que foi que você disse? - perguntou minha prima, segurando o riso.
- Eles vão construir uma estrutura maior que o Projac - repetiu o marido.
- Ahhhh, tá. Pensei ter ouvido a palavra "kojac" - respondeu minha prima, meio que rindo.
- Eu também entendi Kojac - confirmei as suspeitas dela.
Caímos as duas na gargalhada.

Isso tudo era madrugada do dia 25.


Em plena tarde, eu estava entre bonecas e carrinhos de bonecas, vários brinquedos e passando mal, mas disfarçando para não desapontar minhas priminhas de 5 e 2 anos. Afinal, eu era a professora da escolinha que eles criaram na brincadeira.

Só que a professora (ou seja, eu) estava realmente passando mal e não aguentava sair do sofá. Eis que a minha prima de 5 anos veio conversar.

E fala daqui, fala dali... (ela é muito inteligente), ela se confundiu com qual daquelas 'tias' seria a minha mãe. E eu respondi: a loira. E ela, num raciocínio certeiro, mandou a seguinte:

- Sua mãe é loira?
- Sim, minha mãe é essa que acabou de sair da sala.
- Mas se sua mãe é loira e você não tem cabelo loiro, você é adotada??

Depois de meia hora rindo (sem exagero), expliquei que eu puxei ao meu pai, assim como ela é a cópia da mãe dela.

Tem coisas que só as crianças sabem dizer e perguntar. E eu amo muito tudo isso!

Que o Natal de todos vocês tenha sido tão harmonioso como o meu.

Porque é muito melhor ser feliz a ter sempre razão.
Simples assim!

Au revoir...