21 de dezembro de 2006

Circuito VIP, etc e tal.

Repensando o que escrevi...

Geralmente quando vou ao supermercado fazer compras, a praticidade é o primeiro item da lista. Aliás, não sou comprar o que não consta dela.

O detalhe mais interessante é que eu observo as pessoas. Não que eu fique olhando para elas, mas costumo prestar atenção aos movimentos. Deve ser coisa do signo. Aliás, sempre é...

Dias atrás, numa dessas idas ao Circuito VIP, parei no corredor onde ficam os pães, bolos e etc. Queria uma marca específica de pão integral e procurava pacientemente a marca desejada.

Para os fantasmas de plantão, Circuito VIP é tudo aquilo que engloba "viagens" ao banco, supermercados e afins. Ou seja, o que eu mais 'adoro' fazer nesse mundo.

Go ahead...

Eis que parou ao meu lado uma senhora com uma embalagem vazia na mão, do tipo de pão que ela tinha que comprar para alguém, não me interessa quem. Até porque se ela contou, eu não me lembro.

E quando alguém resmunga ou tenta puxar conversa, eu sou aquele tipo de pessoa que abre um sorriso discreto, como quem diz: 'fala, que eu te escuto'.

Eu não me importo com o que digam perto de mim. Até porque cada um tem o direito de dizer o que quiser, mas se vou dar trela ou ajudar a desenvolver o novelo, é outra história.

E isso não tem nada a ver com a história do pão.
Voltando...

Aquela senhora queria ajuda para encontrar uma embalagem igual a que ela segurava. Deu a desculpa de que não estava enxergando direito, mas como me conheço, mesmo que ela estivesse de binóculo, eu a ajudaria.

Bom, o engraçado era a forma como ela pegava as embalagens para saber qual poderia levar. Uma delicadeza ímpar. Imaginei que cada pão daquele chegaria em casa com um formato diferente, algo parecido com mini-bisnaguinha.

Vou te enganar não, mas esse mês de dezembro está repleto de bizarrice. Aliás, pessoas bizarras invadiram o Rio.

Estava tranquilamente parada no sinal de trânsito, quando virei para o lado e olhei para o pessoal que estava dentro de uma kombi. E ninguém me contou, eu vi, a Jade estava lá dentro. Uma mulher com um treco na cabeça e os olhos pintados, tal qual a personagem da novela "O Clone". Eu olhei para o outro lado e me concentrei para não rir. E consegui.


Isso me lembra um doido tirando fotos em Copacabana, após o túnel entre as ruas Pompeu Loureiro e Raul Pompéia.

Eu reparei que ele tirava fotos apontando na direção do túnel e fiquei pensando "quem tira foto fazendo esse tipo de pose?". O sinal abriu e eu avancei com o carro, obviamente olhando pelo retrovisor para 'admirar' o que ele tanto enquadrava na máquina. E era nada mais nada menos que o Morro do Cantagalo.

Pensei com meus botões: o Morro do Pão de Açúcar é infinitamente mais bonito.


Mas deixe-me descrever os detalhes do sujeito. Ele estava de camiseta e usava cueca samba-canção estampada, de cetim e seguia em direção à praia. Se era gringo, eu não sei, mas que era uma figura.. ah, isso era.

Ainda tem história para escrever:
1. Homem da lupa;
2. F.B.I.;
3. Café com sopapo (isso tá virando matéria de gaveta..).

Não sei quando, mas eu volto.
O tempo passa, o tempo voa e a tal poupança foi comprada por um grupo inglês.

Melhor ser feliz, vai....

Simples assim.