11 de maio de 2006

Palavras, músicas e afins

Presentes atrasados de aniversário..
Sim, eles ainda chegam e eu os recebo com um lindo sorriso.

Desde o início do ano eu fiquei interessada no cd de uma banda dos anos 80. Na verdade é uma coletânea. E eu gosto mais ainda, porque não me faz comprar vários cds por causa de músicas espalhadas em álbuns diferentes.
O que seria de mim sem esse aglomerado de sucessos em um único lugar...

Há quem diga pra eu baixar tudo isso pela internet. Mas sem chances, vai que tem virus. E para falar a verdade, nem sempre a qualidade é bacana. Isso quando você não procura uma coisa, faz o download e quando vai ver ou ouvir, não é nada daquilo que você esperava.. Cansei dessa vidinha de downloads no 'escuro'.

Presentes de aniversário também servem para isso.
E tenho dito!

Dizer "E tenho dito!" me lembra alguém.
Aliás, não telefono para essa pessoa faz anos e não a vejo faz séculos. Desde a época das cruzadas. Ou teria sido no dilúvio, Arca...!?

Falando em coisas antigas, lembrei do termo Neanderthal.
Não pensei nela à toa, apenas associei a uma cena de outro dia.

Estava no bar com um amigo e na mesa ao lado 3 rapazes conversavam.
Um deles, mais 'comunicativo', usava expressões fortes, palavras pouco usuais, um vocabulário rico, para não dizer outra coisa...

Tive que comentar: "parece um intelectual, um poeta lírico, praticamente uma flor de estufa".

Tem coisas que nem a Philco faz por você.

Deixe-me transcrever a letra da música que faz 'pano de fundo' para este blog que vos fala.

Coloque a fita e aperte REC.

Toda vez que te olho,
Crio um romance.
Te persigo, mudo todos instantes.
Falo pouco pois não sou de dar indiretas.
Me arrependo do que digo em frases incertas
Se eu tento ser direto, o medo me ataca
sem poder nada fazer.
Sei que tento me vencer e acabar com a mudez
Quando eu chego perto, tudo esqueço e não tenho vez
Me consolo, foi errado o momento, talvez,
Mas na verdade, nada esconde essa minha timidez
Eu carrego comigo a grande agonia
De pensar em você, toda hora do dia
Eu carrego comigo, a grande agonia
Na verdade nada esconde essa minha timidez
Talvez escreva um poema
No qual grite o seu nome
Nem sei se vale a pena
Talvez só telefone
Eu me ensaio, mas nada sai:
O seu rosto me distrai.
E, como um raio, eu encubro, eu disfarço, eu camuflo, eu desfaço,
Eu respiro bem fundo, hoje eu digo pro mundo,
Mudei rosto e imagem, mas você me sorriu,
Lá se foi minha coragem, você me inibiu...

STOP

Espero que fantasma goste de música.

Mas enfim...
"Melhor ser feliz a ter sempre razão!"
Simples assim.

Au revoir...