Cacos de vidro
Em momentos de fúria, qualquer que seja a sua reação, esta provocará um estrondo possivelmente maior que o esperado e certamente maior que o necessário.
Isto porque quando estamos em situações de raiva, não temos idéia da proporção que nossas palavras atingem. Elas são estrondosas na maioria das vezes, mas não chega a acontecer como em grandes explosões, onde tudo vai pelos ares. Talvez até seria melhor. Se dinamitou tudo, tem que necessariamente começar do zero. Mas quando apenas 'trinca', aí é preciso colocar em ação a filosofia "muita calma nessa hora". Urgentemente.
Vejamos...
Quando você fecha violentamente uma janela de vidro, não com força suficiente para quebrar, mas para rachar, e você consegue essa proeza, pode ter certeza que daquele momento em diante você precisará abrir e fechar com todo cuidado. Cuidado bastante para que aquele vidro trincado não se estilhace de vez.
Em determinados casos é muito mais fácil quando despedaça logo tudo e é preciso trocar por um novo. A renovação, na maioria das vezes, é um bem necessário.
Sim, ando em um momento em que me recuso a escrever 'mal necessário'.
Voltando...
Por mais difícil que seja assimilar esta idéia, é muito mais fácil virar a página e começar do zero a ter que bater na mesma tecla. E bater de forma delicada. Se usar um pouco mais de energia, aquele vidro pode finalmente estilhaçar.
Quem tem apego ao vidro trincado, prefere baixar o tom, ficar em segundo (ou terceiro) plano e viver cômodamente uma relação de incerteza, insegurança e medo.
Eu já passei por fases assim e admito que além de ruim é um atraso. O medo da renovação é certamente o maior passo para trás que podemos dar na vida. Tudo que é novo desperta na gente a dúvida, o famigerado medo, a cautela (considero um bem necessário) e um bando mais de interrogações que muitas vezes só nós sabemos e podemos responder.
Ah sim, não menos importante, sempre dá aquele friozinho na barriga, típico da mudança quando bate à nossa porta. Seja mudança de emprego, cidade, casa, amor... Sei lá, acho que a cada dia mudamos alguma coisa. Basta saber se estamos preparados para dar o passo para frente.
E voltando ao assunto do vidro, muitas vezes eu gostaria de ser o estilingue na minha própria vida. Colocando para os quatro cantos milhares de cacos despedaçados pela mudança. E eu quero uma mudança gigantesca para o segundo semestre. E eu faço questão de segurar firme na forquilha de madeira e esticar o quanto eu puder a tira elástica. Se eu for muito longe, prometo enviar um postal. O lugar será bonito, acreditem!
Gosto dessa consonância: "Melhor ser feliz a ter sempre razão!"
Simples assim.
Au revoir...
Isto porque quando estamos em situações de raiva, não temos idéia da proporção que nossas palavras atingem. Elas são estrondosas na maioria das vezes, mas não chega a acontecer como em grandes explosões, onde tudo vai pelos ares. Talvez até seria melhor. Se dinamitou tudo, tem que necessariamente começar do zero. Mas quando apenas 'trinca', aí é preciso colocar em ação a filosofia "muita calma nessa hora". Urgentemente.
Vejamos...
Quando você fecha violentamente uma janela de vidro, não com força suficiente para quebrar, mas para rachar, e você consegue essa proeza, pode ter certeza que daquele momento em diante você precisará abrir e fechar com todo cuidado. Cuidado bastante para que aquele vidro trincado não se estilhace de vez.
Em determinados casos é muito mais fácil quando despedaça logo tudo e é preciso trocar por um novo. A renovação, na maioria das vezes, é um bem necessário.
Sim, ando em um momento em que me recuso a escrever 'mal necessário'.
Voltando...
Por mais difícil que seja assimilar esta idéia, é muito mais fácil virar a página e começar do zero a ter que bater na mesma tecla. E bater de forma delicada. Se usar um pouco mais de energia, aquele vidro pode finalmente estilhaçar.
Quem tem apego ao vidro trincado, prefere baixar o tom, ficar em segundo (ou terceiro) plano e viver cômodamente uma relação de incerteza, insegurança e medo.
Eu já passei por fases assim e admito que além de ruim é um atraso. O medo da renovação é certamente o maior passo para trás que podemos dar na vida. Tudo que é novo desperta na gente a dúvida, o famigerado medo, a cautela (considero um bem necessário) e um bando mais de interrogações que muitas vezes só nós sabemos e podemos responder.
Ah sim, não menos importante, sempre dá aquele friozinho na barriga, típico da mudança quando bate à nossa porta. Seja mudança de emprego, cidade, casa, amor... Sei lá, acho que a cada dia mudamos alguma coisa. Basta saber se estamos preparados para dar o passo para frente.
E voltando ao assunto do vidro, muitas vezes eu gostaria de ser o estilingue na minha própria vida. Colocando para os quatro cantos milhares de cacos despedaçados pela mudança. E eu quero uma mudança gigantesca para o segundo semestre. E eu faço questão de segurar firme na forquilha de madeira e esticar o quanto eu puder a tira elástica. Se eu for muito longe, prometo enviar um postal. O lugar será bonito, acreditem!
Gosto dessa consonância: "Melhor ser feliz a ter sempre razão!"
Simples assim.
Au revoir...
1 Comments:
Fantástico seu texto Mônica, a cada dia fico mais fã seu. Pena, que o comentário chegou atrasado, mas sempre cabem comentários atrasados quando se tratam de excelentes textos.
Beijocas!!!
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