26 de junho de 2006

O quê? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê?

Eu sei que esse título é praticamente um LEAD, mas é bem por aí que ando atualmente. Não, eu não ando com amnésia, muito menos querendo saber de tudo e de todos. Eu apenas passo por uma fase tipicamente pisciana.

Se estão precisando da minha memória para detalhes, não sei se vale a pena me procurar. Aliás, acho que a memória continua funcionando, mas eu não tenho me prendido aos detalhes. Matei a charada!

Não foi difícil perceber essa confusão, após alguns dias pensando que havia conversado com uma pessoa enquanto se tratava de outra. Já me chamaram até de Oda Mae por causa dessa situação e claro, fui motivo de risada. Até aí tudo bem, é sempre bom contribuir para o bem-estar das pessoas e, definitivamente, rir ajuda que é uma beleza.

Por conta dessa troca de nomes, eu fiz subir no telhado quem não era para subir e fiquei pasma quando percebi que passei a viagem de volta ao RJ conversando com uma pessoa que já havia morrido. Seria trágico se não fosse cômico.

Alguém entendeu?
Não?
Até ontem, nem eu.

Tudo começou com um pequeno detalhe: eu jurava que uma senhora, que vamos chamar de Sra. A, tinha viajado junto comigo para Ibiúna (SP).

Para falar a verdade, só fui encontrá-la na viagem de volta ao Rio. E depois da metade do caminho, quando finalmente acordei, fiquei conversando com ela. Mas meu anjo da guarda é tão forte, que eu apenas me dirigia a ela na segunda pessoa. Algo me dizia que eu fazia alguma confusão.

Já no RJ, na hora de tomar meu rumo, rolou uma conversa meio surreal:

- Você vai levar a Sra. B em casa? - Perguntaram enquanto eu descia minha mala.
- Não, eu vou levar a Sra. A - Respondi placidamente.

Eis que me corrigiram... (ou tentaram)
- Mas você estava conversando com a Sra. B

E eu que sempre acho que para tudo tem jeito...
- Ahh.. então o nome dela é composto: Sra. AB

Me olharam com cara de ponto de interrogação. Por que será?!

Quando meu irmão se aproximou, para pegar a minha bagagem, perguntou:

- Ué, cade a Sra. A??
- Ali ó... (apontei com a cabeça, como se tivesse aprendido finalmente quem era ela)

Meu irmão apenas abriu um sorriso, percebendo a confusão que eu fazia.
Quando contei a história em casa, minha mãe chorava de rir.
Não sei até hoje o que me fez desviar o caminho do circo... Mas enfim...

Alguém ainda acha que a história termina aqui???
Na na ni na!

No sábado, enquanto eu lia o jornal, minha mãe veio dar uma notícia difícil:

- Ontem foi a missa de sétimo dia... e era alguma coisa relacionada a Sra. A

Eu pensei: "Meu Deus!!! Eu conversei com alguém do outro mundo na viagem de volta... Praticamente a reedição do filme Ghost e eu no papel de Oda Mae".

Claro, esse absurdo todo na MINHA CABEÇA. E somente na minha cabeça.

No domingo, estive com o marido da Sra. A e ele me pareceu tão tranquilo que eu não entendia como ela poderia ter morrido e ele estar ali, sereno na minha frente.

Como tem coisas absurdas que só perguntamos aos nossos pais, chamei minha mãe no canto e perguntei na lata:

- Afinal de contas, QUEM MORREU???
- A mãe da Sra. A
(Ou seja, a sogra daquele senhor que estava tranquilo na minha frente)

Depois de explicar o que passou pela minha cabeça, minha mãe caiu na gargalhada. Ela anda fazendo terapia do riso e evitando rugas às minhas custas.
Sem problemas. Use-me e abuse-me.

Bom, conto com o anjo da guarda nessas horas, porque minha cabeça está em qualquer lugar. Minha cabeça é onipresente. Isso é ótimo!

Por isso que eu sempre digo:
Melhor ser feliz a ter sempre razão!
Simples assim.

Au revoir...

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

kkkkkkkkkkkkkkk
Tava me matando de rir aqui da
sua trapalhada..rsrs
HUmmm saudades de uma certa carioca ai sabe.. nunca mais
deu sinal de vida...
Mas tdo bem eu compreendo..
Confesso estar com um certo ciumes.. pois vc nem fala mas comigo :( snif...

Espero que esteja tdo bem..
E sobre ir longe.. so espero fazer bem e amar cada vez mais oke faço.. toh feliz com minhas
novas conquistas.. caminhando sempre..

Saudades..
Cuides-se..
Bjos

29/06/2006, 14:06  

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