31 de maio de 2006

Simples assim.

Ao som de Jewel - I'm leaving on a jet plane

Existem coisas pequenas e grandes. Coisas que levaremos para o resto de nossas vidas. Talvez sejam poucas, quem sabe sejam muitas. Depende de cada um, depende da vida que cada um de nós levou.

Levaremos lembranças, coisas que sempre serão inesquecíveis para nós, coisas que nos marcarão, que mexerão com a nossa existência em algum instante.

Provavelmente iremos pela vida afora colecionando essas coisas, colocando em ordem de grandeza cada detalhe que nos foi importante, cada momento que interferiu nos nossos dias e que deixou marcas, cada instante que foi cravado no nosso peito como uma tatuagem.

Marcas...
Sim, serão marcas. Umas mais profundas, outras superficiais, porém com algum significado também. Serão detalhes que guardaremos dentro de nós e que se contarmos para terceiros talvez não tenham a menor importância, pois só nós saberemos o quanto foi incrível vivê-los. Poderá ser uma música, quem sabe um livro, talvez uma poesia, uma carta, um e-mail, uma viagem, uma frase que alguém tenha nos dito num momento certo. Poderá ser um raiar de sol, um buquê de flores que se recebeu, ou apenas uma rosa, um cartão de Natal, uma palavra amiga em um momento preciso.

Talvez venha a ser um sentimento que foi abandonado, uma decepção, a perda de alguém querido, um certo encontro casual, um desencontro proposital. Quem sabe uma amizade incomparável, um sol que foi alcançado após muita luta, algo que deixou de existir por puro fracasso.

Pode ser simplesmente um instante, um olhar, um sorriso, um perfume, um beijo. Para o resto de nossas vidas levaremos pessoas guardadas dentro de nós. Umas porque nos dedicaram um carinho enorme, outras porque foram o objetivo do nosso amor. Outras ainda por terem nos magoado profundamente.

Quem sabe haverá algumas que deixarão marcas profundas por terem sido tão rápidas em nossas vidas e terem conseguido ainda assim plantar dentro de nós tanta coisa boa?

Lá na frente é que poderemos realmente saber a qualidade de vida que tivemos, a quantidade de marcas que conseguimos carregar conosco e a riqueza que cada uma delas guardou dentro de si.

Bem lá na frente é que poderemos avaliar do que exatamente foi feita a nossa vida, se de amor ou de rancor, se de alegrias ou tristezas, se de vitórias ou derrotas, se de ilusões ou realidades.

Pense sempre que hoje é só o começo de tudo. Que se houver algo errado ainda está em tempo de ser mudado e que o resto de nossas vidas, de certa forma, ainda está em nossas mãos.

Nada mais próprio para o momento:
Melhor ser feliz a ter sempre razão!
Simples assim.

Au revoir...

29 de maio de 2006

Amores e ocasiões

Existem ocasiões na nossa vida, em que paramos para pensar, e chegamos a conclusão de que não vale mais a pena pensar em amor, em carinho, em nada disso.

Afinal, são tantas as desilusões que a vida nos aplica, que ficamos realmente descrentes de tudo.

São amores que falham. Falta de compreensão. Falta de afeto. Falta de união e companheirismo.

São amizades que se revelam inimizades. Começamos a perder a fé em tudo e em todos. Chegamos em uma encruzilhada.

Desiludidos com a vida, entregamo-nos furiosamente a um trabalho, a uma ocupação, a algo que nos preencha o tempo, e não nos deixe sobrar tempo para pensar... para sofrer.

De repente, surge alguém em nossa vida. Vindo do nada. Cai em nosso colo. Revela seu amor. Um amor estranho, feito mais de compreensão e de espírito que de matéria.

A princípio não entendemos. Que coisa maluca é essa? Que raio de amor é esse?

Devido às decepções anteriores, não aceitamos essa situação. Temos medo de sofrer.

Será que pode existir um amor assim? Despojado? Desinteressado? Que nada exige, mas que só oferece carinho e paz interior. Desconfiamos das intenções, o que é uma reação normal. Não podemos sequer cogitar da idéia de entrar em uma canoa furada dessas.

Se essa pessoa é comprometida, a coisa se complica mais ainda. Mas algo começa a mudar em nosso interior. Começamos a sentir que podemos ser amados. Que existe alguém que nos quer bem, embora não possa nos oferecer uma vida em comum.

Descobrimos o mais importante. Essa pessoa revolucionou nosso interior. O coração antes murcho, começou a bater de novo. Os sentimentos antes sufocados começaram a aflorar novamente. Podemos ser amados. E, o mais importante, podemos amar.

Esse amor estranho, incompreensível, revelou-se como um "despertador de sentimentos".

Redescobrimos a capacidade de amar. Readquirimos a capacidade de enxergar as pessoas com outros olhos.

Assim, quando surgir uma outra pessoa, poderemos recebê-la de coração aberto. O coração, já calejado, saberá analisar melhor a situação. Não se entregará de graça, como em outras vezes. E o principal, conseguimos descobrir o que era aquele amor tão estranho e diferente.

Chama-se Amizade, coisa que poucas pessoas podem e sabem oferecer. Uma amizade real e sincera opera milagres, nos tira do fundo do poço, e consegue nos devolver à vida. Talvez essa pessoa nos ame de fato. Circunstâncias impedem-na de dedicar o amor carnal, o amor entre homem e mulher.

Nem por isso contudo, deixou de nos demonstrar esse amor da maneira mais linda que existe, através da amizade. Nos dando a mão numa hora difícil de nossa vida. Nos dando apoio quando estávamos quase desistindo de tudo.

Agora podemos dizer que estamos prontos para receber um outro alguém que também nos ame, e possa nos oferecer uma vida em comum. Principalmente porque sabemos que temos aquele amor sincero e desinteressado, que só deseja uma coisa. Que sejamos felizes. Não sendo possível ao lado dele, que o sejamos ao lado de outro alguém que também nos ame.

Em nome dessa amizade, temos que procurar escolher bem, pois sabemos que, sendo felizes, também o faremos feliz.

Realmente, o amor é um sentimento complicado, principalmente entre homem e mulher. O amor não é feito só de sexo, de romance. O amor é uma mescla de sentimentos que a maioria das pessoas ainda não sabe definir. Entendem o amor como sendo aquele sentimento produzido pelo desejo. Esquecem-se do afeto. Acham que não pode existir amizade entre um homem e uma mulher. Ledo engano. Homens e mulheres são pessoas, e como tal podem sentir toda a gama de sentimentos, e até mesmo essa coisa linda que se chama AMIZADE, e que opera milagres em nossa vida.

Preciso falar mais alguma coisa?

Não precisaria, mas é a filosofia da casa...

Melhor ser feliz a ter sempre razão!
Simples assim.

Au revoir...

25 de maio de 2006

Let's get it started

Tudo bem quando termina bem.
(E os seus olhos... E os seus olhos não estão rasos d'água...)

Conversando com os amigos, conhecidos e afins, eu percebi que algumas pessoas têm dificuldade em sair de um relacionamento e manter a amizade. Geralmente essas pessoas saem machucadas, com a sensação de perda (para alguns o alívio) e procurando explicação e caminho de volta onde já não existe.

Esse sentimento de que alguma coisa ficou perdida e é preciso reaver isso, aumenta na mesma proporção que a possessividade existente naquele relacionamento.

Pessoas possessivas, pela própria natureza, gostam de exclusividade sobre o que é seu - ou o que julgam ser seu - e não admitem a perda em hipótese alguma. Eu digo que essas pessoas têm o ciúme além da conta. E parece não ter muita lógica a atitude delas em determinadas situações.

Um exemplo:

Fato 1: Você convida alguém, que tem ciúmes de você, para sair e esse alguém rejeita seu convite.
Fato 2: você convida outra pessoa - perto da que tem ciúmes de você - e essa outra pessoa aceita.
Fato 3: Possivelmente a pessoa ciumenta vai fazer uma cena e dizer "poxa... nem me convidou..."

Isso não faz parte do programa "Além da imaginação". Isso existe e eu já presenciei um caso igualzinho a esse. Ou melhor, senti na pele o ciúmes de alguém.

Como lidar com isso?
Boa pergunta...

Eu, como fundadora da filosofia "Me perco, mas não perco a piada", obviamente vou rir e dizer que a pessoa é doida. E foi exatamente o que eu fiz.

Não existe uma pessoa nesse mundo que não sinta ciúmes, mas podemos aprender a lidar com esse lado (B) e domar quando necessário.

Eu admito que ultimamente ando aperfeiçoando meu lado indiferente. E isso me faz colocar em terceiro plano o lado ciumento que o ser humano tem desde que o mundo é mundo.

Será que fantasma sente ciúmes?
Acredito que não. Até porque aqui os fantasmas se divertem. Então eu creio que eles sejam indiferentes.

Pausa para o café. Assuntos complexos prendem a minha atenção e eu não estou a fim de ficar presa a nada no momento.
Estou levando a sério essa coisa de indiferença...
Adoro isso!

Momento-frase: Melhor ser feliz a ter sempre razão!
Simples assim.

Au revoir...

24 de maio de 2006

Uma mente brilhante....

Porque eu cumpro as promessas que eu faço.
Mudei o nome do blog e acredito que agora tenha mais a ver com o ambiente.
Tudo meio abandonado e piadas que só no quinto dos infernos alguém acharia graça.
Alguém como eu, por exemplo.
Falando de graça em desgraça - vulgo humor negro - eu adoro assistir TV e pensar as coisas mais absurdas e os desfechos mais bizarros para as situações mais complicadas da ficção.
Geralmente aqueles mistérios que só se desvendam aos 45 do segundo tempo, eu traço logo um raciocínio ilógico e hilário, que não me fariam vender sequer um exemplar se quisesse colocar tais pensamentos em um livro.
Sim, eu ainda penso em escrever um livro, mas não sobre os seguimentos estranhos que eu dou às tramas de TV.
Vejamos um exemplo....
(Eu espero que a TV a cabo do Além pegue a novela Belíssima, meus queridos fantasminhas, porque vou escrever sobre ela)
Na minha ignorante opinião, o grande mistério dessa novela é quem conversa com o tal do André ao telefone. Não quero saber quem matou quem. Quero saber quem está do outro lado da linha. Eu e mais trocentas pessoas apostávamos nossas fichas na Bia Falcão. Mas na semana passada, o linha mau da história ligou para este ser misterioso e na cena seguinte o trio Julia-Gigi-Bia conversavam no flat. Ou seja, não era ninguém daquela cena. Pensei no tal do Kiki - pai mafioso - mas ele estava no hospital.
Quando não se pode com eles, junte-se a eles...
Tratei de juntar os brinquedos e inventar a MINHA brincadeira.
Quer dizer, minha e do meu irmão, que assistia a novela comigo e participou ativamente deste momento-criativo-bizarro.
Deduzimos toda a história e traçamos a linha de raciocínio do Sílvio de Abreu.
Eis verdadeiro núcleo mau da história:
- Toninho (Cérebro da gangue)
- Regina da Glória (Muito bem disfarçada de empregada doméstica)
- Mônica (Ao lado de Toninho é a mentora intelectual)
- Cemil (Era do bem. Quando conheceu Mônica tornou-se perigoso e até deixou a barba crescer)
- Fladson (A gagueira é o traço marcante deste matador - reparem que ele só usa facão)
- Pepe (Estrategicamente colocado na história para bagunçar a trama)
- Jamanta (El matador - explodiu o shopping na outra novela e isso deu status de malvado, por isso ele voltou na turma dos gangsters)
Acho que se eu fosse roteirista de novela, em menos de dois meses eu saía do ar.
Agora, se eu fosse roteirista de algum programa de comédia.... talvez eu não morresse de fome.
Tempo ocioso é uma coisa.
Um café vai bem.
Por favor, frio é bem vindo, mas dá para cancelar a chuva??
Pode ser sem dar também..
Vou ali que alguma coisa me espera.
Aos que ficam uma ótima metade da semana para a frente.
Melhor ser feliz a ter sempre razão!
Simples assim.

Au revoir...

12 de maio de 2006

Os fantasmas se divertem

Como não teve openhouse oficial, muito menos noite de estréia, acho que posso mudar o nome deste 'blog que vos fala'.
Os fantasmas se divertem!
Tudo a ver. É bem a cara deste lugar.
Acho que sintetiza muito bem a idéia do que é realmente isso aqui: palavras que ecoam pela espaçosa sala com pé direito alto, praticamente um loft. Aqueles janelões onde os meus Ghosts de estimação ficam olhando a rua e pensando em como assustar as crianças que brincam no parquinho em frente. Se incluir um bom roteiro, vira filme de suspense.
Aliás, cheguei a comprar um livro de roteiro. E isso me lembra uma conversa bizarra com alguém que não falo mais. Essa história foi em abril do ano passado.
- Você ainda quer sair da agência (antiga senzala)?
- Ô.. (a piada foi censurada..)
- Acho que tem alguma coisa aqui para você.
- Manda aí...
- Você é roteirista também?
(O que o desespero não faz.)
- Posso ser também. Escrever é tudo igual, só que terei que seguir um parâmetro.
- Então, deixe-me ver...
- ...
- Ih não, esquece...
- Que passa?? (ela aprendia espanhol nessa época)
- Foi mal. É para fazer roteiro (itinerário) para uma empresa de transportes.
- Eu ainda não estou desesperada.. Valeu assim mesmo.
Pegadinhas da vida.
O livro para aprender a fazer roteiro para Cinema e TV está na estante do meu quarto, como se fosse um enfeite. Faz alguns anos que comprei, mas nunca li. Realmente eu devo ter muita vontade de ser roteirista.
Eu tenho uma amiga em SP que já escreveu um roteiro, pelo menos dois livros, plantou uma árvore (eu acho), já teve filhos e construiu uma casa.
Pela ordem eu preciso começar a ler o livro sobre roteiro...
Vejamos o lado bom da coisa, já plantei uma árvore e já tenho uma apartamento.
Podemos dizer que falta pouco.
Definitivamente eu estou com febre.
Hora de tomar remédio e ver se o tempo não está virando, porque mais uma ventania como dessa noite e a sinusite fica o fim de semana todo.
Fantasmas de plantão, agradeço a fiel companhia.
Vou passar o final de semana lendo, comendo e dormindo. Com pausas para banhos quentes e afins. Nem adianta, eu desliguei o telefone do quarto. Quero silêncio para Pinky & Cérebro descansarem também.
Aos que ficam um lindo final de semana. Beijo na mamãe, domingo também é dia!
O último apague a luz e nem ouse me acordar.
Momento-frase: Melhor ser feliz a ter sempre razão!
Simples assim.
Au revoir...

11 de maio de 2006

Palavras, músicas e afins

Presentes atrasados de aniversário..
Sim, eles ainda chegam e eu os recebo com um lindo sorriso.

Desde o início do ano eu fiquei interessada no cd de uma banda dos anos 80. Na verdade é uma coletânea. E eu gosto mais ainda, porque não me faz comprar vários cds por causa de músicas espalhadas em álbuns diferentes.
O que seria de mim sem esse aglomerado de sucessos em um único lugar...

Há quem diga pra eu baixar tudo isso pela internet. Mas sem chances, vai que tem virus. E para falar a verdade, nem sempre a qualidade é bacana. Isso quando você não procura uma coisa, faz o download e quando vai ver ou ouvir, não é nada daquilo que você esperava.. Cansei dessa vidinha de downloads no 'escuro'.

Presentes de aniversário também servem para isso.
E tenho dito!

Dizer "E tenho dito!" me lembra alguém.
Aliás, não telefono para essa pessoa faz anos e não a vejo faz séculos. Desde a época das cruzadas. Ou teria sido no dilúvio, Arca...!?

Falando em coisas antigas, lembrei do termo Neanderthal.
Não pensei nela à toa, apenas associei a uma cena de outro dia.

Estava no bar com um amigo e na mesa ao lado 3 rapazes conversavam.
Um deles, mais 'comunicativo', usava expressões fortes, palavras pouco usuais, um vocabulário rico, para não dizer outra coisa...

Tive que comentar: "parece um intelectual, um poeta lírico, praticamente uma flor de estufa".

Tem coisas que nem a Philco faz por você.

Deixe-me transcrever a letra da música que faz 'pano de fundo' para este blog que vos fala.

Coloque a fita e aperte REC.

Toda vez que te olho,
Crio um romance.
Te persigo, mudo todos instantes.
Falo pouco pois não sou de dar indiretas.
Me arrependo do que digo em frases incertas
Se eu tento ser direto, o medo me ataca
sem poder nada fazer.
Sei que tento me vencer e acabar com a mudez
Quando eu chego perto, tudo esqueço e não tenho vez
Me consolo, foi errado o momento, talvez,
Mas na verdade, nada esconde essa minha timidez
Eu carrego comigo a grande agonia
De pensar em você, toda hora do dia
Eu carrego comigo, a grande agonia
Na verdade nada esconde essa minha timidez
Talvez escreva um poema
No qual grite o seu nome
Nem sei se vale a pena
Talvez só telefone
Eu me ensaio, mas nada sai:
O seu rosto me distrai.
E, como um raio, eu encubro, eu disfarço, eu camuflo, eu desfaço,
Eu respiro bem fundo, hoje eu digo pro mundo,
Mudei rosto e imagem, mas você me sorriu,
Lá se foi minha coragem, você me inibiu...

STOP

Espero que fantasma goste de música.

Mas enfim...
"Melhor ser feliz a ter sempre razão!"
Simples assim.

Au revoir...

10 de maio de 2006

Sonhos e fábulas

Não sei quando eu pedi frio, mas acho que exageraram na dose da entrega. Pelo menos aqui na produtora os pinguins estão usando luva, gorro e cachecol.

Dá para ter uma idéia de como eu estou.
Se não der, eu adianto: 'tá tudo dominado.
A garganta que até então só arranhava, agora precisa de um estímulo para permitir que a voz saia. E esse estímulo não é nada agradável: chama-se tosse.

É aquela velha teoria de que preciso tossir para ajeitar o caminho. Eu sei que é meio escatológico, mas os fantasmas que me lêem não sentem repugnância diante do meu relato. Ou sentem??
Eu sabia que não.

Só que eu também não estou a fim de contar como anda meu estado de saúde.
Vai bem, obrigada e nada que meus remedinhos versão dia e versão noite não resolvam.

Para mudar radicalmente o rumo da prosa, vou transcrever uma fábula de La Fontaine.

Conhecem?
Não?! Então aprendam.

Coloque a fita no aparelho e aperte o 'Recorder'

OS DOIS AMIGOS

Dois verdadeiros amigos viviam em Monomotapa.
Tudo que pertencia a um pertencia também ao outro.
Certa noite, enquanto toda a cidade dormia,
Um dos dois acordou apavorado
E correu até a casa do outro.
Acorda os serventes, cria tumulto.
Seu amigo, vendo-o neste estado,
apanha sua carteira e sua espada.
"O que aconteceu? Perdeste seu dinheiro no jogo?
Eis minha carteira. Alguém te agrediu?
Eis minha espada. Vamos logo castigá-lo como merece."
- Não, nada disso, respondeu o amigo.
Vi-te no sonho triste e preocupado
Receei que estivesse assim mesmo.
Vim correndo oferecer-te minha solidariedade...
Qual dos amava mais? Que acha o leitor?
Como um amigo verdadeiro é coisa doce!
Procura tuas necessidades no fundo do teu coração.
Poupa-te o constrangimento de pedir.
Um sonho, um nada desperta seus cuidados
quando se trata daquele que ama.

'Stop' e eject.

Eu gosto muito dessa história. E sempre que leio, penso que posso ser melhor para os meus amigos.

Reflexão pura.
Ainda mais depois do sonho meio sinistro que eu tive hoje..
C'est ma vie!

E para terminar, momento-frase:
Melhor ser feliz a ter sempre razão!
Simples assim.

Au revoir...

5 de maio de 2006

Frio, sol e mar

Alguém pediu frio por aí???

Os fantasmas do meu blog certamente não sentem frio, mas possivelmente deixaram a janela aberta.

Será que quando eu for um fantasma eu vou fazer bagunça?
Que grande dúvida me atormenta.
Falando em fantasma...
Já que só vocês frequentam esse humilde lar, bem que vocês poderiam tirar a poeira de cima da minha mesa, né. Eu tenho alergia.

Espirrar, apesar de ser uma grande coisa, ainda mais em série, atrapalha um pouco na hora de escrever.

A propósito, o debate sobre a teoria do espirro já está com os ingressos esgotados. Aliás, esse assunto está meio passadinho, não sei de onde vem tanta curiosidade.

O desavisado que cai de pára-quedas nesse blog deve achar que ele é atualizado de dentro de um manicomio.
O Pinel, que é aqui pertinho, quem sabe.

Mudando radicalmente de assunto...

A sede do PMDB /RJ é aqui perto. No jornal diz que vai rolar vigília na porta para não entrar comida escondida no bolso, na bolsa, na maleta.. Eu dou o maior incentivo ao ex-governador. Tem mais é que mostrar para a classe política como cumprir as promessas que faz - manter a greve de fome até que tudo que foi reivindicado seja devidamente atendido.

Pena que ao chegar ao fim dessa empreitada, ele não terá mais vida política. A menos que ele queira se candidatar a alguma coisa na cidade do pé junto.
Li na internet que tem uma funerária chamada Ossel, em Sorocaba, oferecendo enterro gratuito ao ex-governador.
Interessante.

E tem mais notícia fresquinha....
Os integrantes do programa Pânico na TV foram recebidos com violência por militantes do Garotinho, só porque foram levar pizza para o Bolinha (apelido carinhoso dado pela Sra. Rosinha Garotinho - governadora do Rio nas horas vagas).

Com esse tipo de informação não preciso nem forçar muito os neurônios para escrever. A pauta do governo do estado já é uma verdadeira piada.
Numa boa, o cara tem dado de bandeja assunto (motivo de chacota mesmo) para muitos colunistas, chargistas, cartunistas, humoristas e piadistas de fundo de boteco, como eu, fazerem a festa.
E não é qualquer festinha, não. Rave mesmo. Daquelas que duram o final de semana inteiro. Sem sair de cima. (Tirem as crianças da sala)
O Rio de Janeiro em alguns pontos se assemelha à antiga senzala:
- Se jogar lona em cima vira circo, se cercar em volta vira hospício.
O que eu ainda estou fazendo aqui??
Agiliza cidadania... agiliza.
Vamos virar a página.
Há alguns dias saiu no O Globo, coluna do Ancelmo Gois, que um helicóptero pousou ilegalmente no Parque do Flamengo, para um grupo almoçar no Porcão - aliás, aqui perto.
No jornal de hoje tem mais detalhes dessa notícia:
Este helicóptero que pousou ilegalmente domingo no Parque do Flamengo, cheio de gente (crianças inclusive), para que bacanas fossem almoçar no Porcão, pertence ao empresário Dálvaro Barbosa Ferreira Lima, de Ribeirão Preto.
Que coisa simples, casual.. Pegar o helicóptero para vir almoçar aqui.
Pelo menos não pega trânsito na zona sul, tampouco fica na fila irritante do check-in dos aeroportos.
Deixa eu terminar com a minha filosofia..
Melhor ser feliz a ter sempre razão!
Simples assim.

Au revoir...

4 de maio de 2006

A vida lhe cai bem...

Sim, a preguiça era maior que a vontade de escrever.

Em momento algum eu deixei de pensar. Até cheguei a rascunhar algumas linhas em algum lugar. Mas meus queridos neurônios Pinky & Cérebro andam sobrecarregados com outras funções, daí que o lazer do blog anda em segundo plano.

Quer dizer, andou em segundo plano. Tempo passado.

Vamos colocar ordem no recinto e mostrar que isso aqui é lugar de textos, piadas e afins. Nada de vida pessoal. Pelo menos não a vida alheia. A minha é um livro aberto, com algumas páginas bem escritas, outras nem tanto, outras em branco, outras ainda grampeadas para os meus netos lerem quando atingirem a maioridade.

É.. Tem coisas que nem a Philco faz por você.

Acabaram de me chamar de difícil.
Putz, nem sou...

O.k.
Nada de levar as coisas ao pé da letra. Quem sabe ao tornozelo da letra...
E vai subindo, subindo... dependendo da ocasião toma um tapa ou toma um beijo.

Sai desse corpo que não te pertence!
Agora sim, voltemos a nossa programação normal.

Vindo para o trabalho hoje, mais no mundo da lua que o Marcos Pontes, eu viajei na música que tocava no rádio, enquanto o trânsito insistia em ficar engarrafado.

Era a nova música da Marisa Monte, que para variar eu nunca sei o nome.
Eu estava com o braço apoiado, segurando a cabeça.. vai que ela cai.. e olhava para a calçada, observando o vaivém dos pedestres.

Eis que aquela movimentação hipnótica foi quebrada com a imagem de alguém na calçada que também me observava dentro do carro.

Lembrando o momento, reparei que alguém andava na calçada calmamente e parou para me ver. Era uma mulher com uma criança no colo. O guri, que deve ter 2 anos, ficou me olhando e por isso a mãe dele deve ter parado para deixá-lo me observar.

Quando (finalmente) eu reparei nele, ele jogou um beijinho e me deu tchau.
Nossa.... eu ganhei o dia!

Preciso escrever mais nada. Não por agora.
Mais tarde, who knows..

Aos que ficam um ótimo dia!
(Fazia tempo que não terminava assim)

Melhor ser feliz a ter sempre razão!
Simples assim.


Au revoir...