28 de janeiro de 2007

De algum lugar do passado

Para quem é das antigas, talvez lembre dessa explicação barata que eu dei, depois de ficar quase um mês sem atualizar o blog. Quem é da época atual, certamente não conhece meu lado criativo para contar histórias.

Vamos a algumas negativas necessárias:

1. Não, eu não bebi até dizer chega na tal festa em que fui DJ por algumas horas da noite, a ponto de não ter cabeça para escrever sequer um 'oi' aqui. Até porque eu nem bebi na festa. Estava mais sóbria que minha avó de 85 anos.

2. Não, eu NÃO estava (nem sonhava estar) de férias e por causa disso abandonei o blog. Eu não abandonei coisa alguma. Aliás, ando sem tempo até para namorar direito. Calma, vou ajeitar esses horários.

3. Não, eu não estava doente, apesar da minha aparência nitidamente cansada e minha falta de humor presente nesta semana - dia sim, dois dias não. Adoro complicar o raciocínio.
O raciocínio de vocês, é claro.

4. Eu não ganhei na megasena, nem viajei para bem longe e esqueci o laptop em casa. Até porque eu não tenho um laptop, mas talvez eu pense em um quando ganhar na megasena. É, talvez. É o tipo da coisa que não vai mudar minha vida.
(Essa história de megasena é sinistra e eu ainda hei de jogar alguma no ventilador.)

5. O fato de estar aqui e agora escrevendo ou tentando escrever algo que preste, derruba de uma vez por todas a quinta pergunta: Não, eu não morri. A menos que eu esteja ditando estas palavras de um centro espírita e esta publicação seja apenas um post psicografado.

Este é o bom e velho humor (meio ácido) de volta.

Para variar tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e só para não perder o costume (também) eu nem sei por onde começar.

A Mansão Wayne está enorme. Mais do que nunca. Sem falar que eu passo muito mais tempo fora de casa. Telefone e endereço apenas para recado, porque eu só uso minha casa para dormir, tomar café e jantar raras vezes.


Qualquer hora eu volto e atualizo decentemente este bom e velho blog que vos fala.

Melhor ser feliz a ter sempre razão. Amo muito tudo isso!

Au revoir.

17 de janeiro de 2007

Gosto dos exemplos

É aquela velha história...

O Jornaleiro

O colunista Sydney Harris conta uma história em que acompanhava um amigo à banca de jornais. O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro. Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo de Harris sorriu polidamente e desejou um bom fim de semana ao jornaleiro. Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:

- Ele sempre te trata com tanta grosseria?
- Sim, infelizmente é sempre assim...
- E você é sempre tão polido e amigável com ele?
- Sou.

- Por que você é tão educado, já que ele é tão inamistoso com você?
- Porque não quero que ELE decida como eu devo agir.


Em bom português: a minha educação NÃO depende da sua.

Simples assim.

8 de janeiro de 2007

Os Inimigos do Humor

"Eu respeito quem traz uma grande dor e não sai espalhando sorrisos à toa, mas me enervo com quem fecha a cara por simples falta de humor. Palavrinha mágica, esta: humor. Não me refiro a quem faz piadinhas a todo instante, e sim a quem possui inteligência suficiente para saber que é preciso relevar as incomodações, curtir as diferenças e ser generoso com o que acontece à nossa volta. Humor significa ter um espírito aberto.

"Esta é a resposta para quem pergunta qual é a 'fórmula da felicidade'. Eu responderia: ter o espírito aberto, só. O resto vem. Amigos, amores, oportunidades, até saúde: a fartura disso tudo depende muito da sua postura de vida. Não é evidente?

"(...) Quando alguém me diz 'como você tem sorte', penso que tenho mesmo. Mas não a sorte de receber tudo caído no colo, e sim a sorte de ter percebido a tempo que nosso maior inimigo é a falta de humor. Sem humor, brota preconceito pra tudo que é lado. A gente começa a ter a mania de perseguição, qualquer coisa parece difícil e uma discussãozinha à toa vira um dramalhão. Prefiro escalar uma montanha a viver desta forma cansativa.

"Espírito aberto. Caso você não tenha recebido gratuitamente na sua herança genética, dá pra desenvolver por si próprio."

(Martha Medeiros - Revista O GLOBO 7.1.2007)

4 de janeiro de 2007

Quando a ficha cai..

Eu aprendi que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.

Aprendi que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.

Aprendi que por mais que eu corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.

E finalmente, aprendi que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas e saber lutar pelas coisas em que acredito.

3 de janeiro de 2007

Não passe pela vida

Eu já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.

Já abracei para proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, "quebrei a cara" muitas vezes!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei para escutar uma voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)!

Mas vivi! E ainda vivo!
Não passo pela vida e você também não deveria passar!
Viva!!!

Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é MUITO para ser insignificante.

Autor desconhecido
(Não consegui verificar a autoria deste texto. No e-mail que recebi atribuía a Charles Chaplin, mas não posso confirmar.)

1 de janeiro de 2007

3..2..1..


Feliz 2007!