30 de novembro de 2006

Calvin and Robbes


28 de novembro de 2006

Procura-se

O dia em que alguém OUSAR me presentear com um desses carros de aniversário, ou seja lá como diabos se chama isso, pode escrever: vai morrer!

Eu não faço idéia o que o coitado do vizinho fez na hora de sair de casa para ver a tal 'surpresa'. E na boa, o sujeito que manda uma aberração dessas na casa de alguém, não é amigo.

Visualizem a cena:

Um carro estacionado. E não é um carro qualquer. Ele chama atenção com cores berrantes e adesivos nas portas e nos vidros. Isso se não tiver alguma placa publicitária na parte de cima. Tem uma mulher, com megafone ou algo que o valha GRITANDO o nome do aniversariante. Em alto e bom som. Muito bom som, digamos assim. Depois teve uma queima de fogos. Ai, quanta bondade a minha.... Economizaram no ruído, porque foi apenas um morteiro 12 x 1. E a tal mulher continua falando. Já tocou música de aniversário e todo tipo de bizarrice.

Tem alguém berrando um nome parecido com o meu lá fora. Isso só pode ser um pesadelo. Aliás, ela está berrando, naquilo que deve ser um megafone, tamanha potência, os nomes de várias pessoas. Visão do inferno. Audição do inferno. Sensação do inferno.

Ainda bem que eu moro a menos de 100 metros de uma delegacia. Sinto-me razoavelmente mais segura, mas pelo visto essa firma não se intimida.

Escreva na parede da sua casa, para não esquecer:
Se algum dia, por um motivo qualquer, você tiver vontade de enviar este singelo 'presente' para mim, vá a pé até Oiapoque, que a vontade passa.

Se a vontade não passar e você insistir nesse erro, adianto minha reação: eu chamarei a polícia, sairei pelos fundos e mandarei a Defesa Civil na sua casa. Não, a Defesa Civil não. Vou contratar um parrudo para dar uma voltinha com você por uns lugares legais aqui do Rio.

Isso não é uma ameaça, faço apenas uma afirmação bem simples.

How bizarre...
Ao som de "Parabéns da Xuxa", o ser do megafone está cantando e gritando a parte do "uhuu".

Queridos amigos, vocês foram devidamente avisados. Ainda bem que muitos não sabem quando faço aniversário e penso em desativar essa função pelo orkut.

Porque a vida pode ser mais simples.
(Isso é slogan de alguma peça publicitária ou eu acabo de ter uma idéia?)

Então valeu.


Au revoir...

26 de novembro de 2006

Quem desdenha...

Conversar com as pessoas é um verdadeiro prazer. Gosto de observar a maneira como elas contam os mais diversos assuntos. E gosto mais ainda, de perceber o que não está explícito nas linhas, nem nas entrelinhas. É o que os livros chamam de comunicação não-verbal.

Eu tenho ou tive um livro chamado "O Corpo Fala". Faço a menor idéia de onde ele esteja, mas me foi muito útil durante a faculdade. Não, eu não estudei Psicologia ou afim, apenas gostava de analisar a postura dos meus professores. Dessa forma, aprendi que o professor que adorava falar sobre Émile Durkheim, era um firme defensor de suas próprias idéias, tal qual sua postura dentro de sala. Ele geralmente dava aula com um dos braços apoiado sobre o outro, predendo-o junto ao corpo. Como eu não sei desenhar e aqui não tem espaço, use a imaginação.

Quando nos encontrarmos, prometo demonstrações.

Hoje em dia, quando converso com alguém, seja conhecido ou não, noto os sinais que o corpo transmite. Isso ajuda bastante, principalmente quando percebo que a pessoa quer ir embora logo ou quando não está aberta para conversa. Nessa hora eu tomo meu rumo e 'hasta la vista'. Detesto ser 'empata-qualquer-coisa', portanto, procuro verificar o nível-simancol de vez em sempre.

É fato dizer que a internet faz parte do meu dia-a-dia. Eu fico com receio de não dar conta de lembrar tanta coisa, já que tenho que memorizar senhas de bancos, e-mails, página disso, página daquilo.. fora esses tais programas que usamos para falar com Deus e o mundo.

Programas de bate-papo.

São meio frios, geralmente informais e nem sempre é possível compreender as reais intenções da conversa. Ou mesmo quando o assunto é para lá de descontraído e você não entende, levando tudo a sério e ao pé da letra. Já desliguei várias vezes o computador porque detesto essas conversas esquisitas, quando eu não sei onde querem chegar ou mesmo quando aquele 'tec-tec-tec' não vai resolver o que eu quero. Em outras palavras: gosto de olhar nos olhos, ver as reações e saber o tom de voz.

Tudo bem que a distância de alguns amigos me deixam à mercê desses programinhas e eu tento fazer o melhor para substituir de alguma forma a minha ausência. Mas não vim aqui para ficar nesse 'blá blá blá' sem mais tamanho sobre mundo virtual.

O fato desse texto é: as pessoas falam inúmeras coisas, sem se dar conta do que realmente querem dizer. E na, melhor ou pior das hipóteses, dizem exatamente o contrário do que querem.

Tem uma frase de Marcel Proust que ilustra perfeitamente essa situação:
"Um pouco por amor-próprio e um pouco por picardia, as coisas que mais desejamos são as que fingimos não desejar".

Eu já ligo o sinal de alerta quando alguém chega reclamando que o(a) melhor amigo(a) do(a) namorado(a) é um(a) chato(a), que vive de implicância com você, é sempre dependente do(a) seu(sua) namorado(a) e que por isso não suporta quando vocês vão sair para beber com os amigos, entre eles 'fulano(a)'.

Complicado escrever com esse bando de '(a)'.
Que coisa chata. Da próxima vez vou escrever de forma unissex e problema de quem não entender.

Voltando..

Quando há esse desdém...
Na certa, o cupido já flechou e a pessoa nem sabe. E se não flechou, mas abriu brecha para conhecer...
Bingo! Os olhos brilham, você arruma desculpa para encontrar, ligar, falar, estar perto. Sim, sinais iniciais de uma paixão.

Xinguem à vontade. O que eu escrevi pode até não ser uma afirmação 100% aplicável, mas que muita gente veste a carapuça.... ah, veste!

Por isso adianto: seja feliz ao invés de querer ter razão.
O coração não tem razão. Ele sente e pronto.

Simples assim.


24 de novembro de 2006

C'est ma vie

Meu corpo inteiro dói.

Não sou fã de discussões. Já tem um bom tempo que não entro nessas vibrações e pretendo continuar desse jeito. Aprendi que a minha vida é do jeito que eu imagino, penso e acredito. Que todas as coisas acontecem por um motivo muito simples: eu projeto o que eu quero para mim.

Bom, o pensamento é simples: se eu não gosto do que vejo, tenho que mudar essa projeção. Isso é tão simples quanto 1 + 1 = 2.

Onde mudo essa projeção? Na minha mente. Ali é onde tudo acontece. Ali construo o meu caminho através do meu pensamento. E se a minha vida não estiver um mar de rosas a culpa também é minha.


Não que eu vá para o tronco me auto-chicotear só porque as coisas estão de um jeito e eu queria de outro. Essa coisa de culpa é na versão 'reconheço o erro e sei onde tenho que mudar'. Não tenho princípios fundamentalistas dentro de mim, tampouco fico me martirizando por causa dos problemas. Se eles aparecem é porque tenho capacidade para resolvê-los.

E vou além da imaginação. Tudo nesta vida se baseia na atração. Quando digo que semelhantes se atraem, me refiro aos semelhantes em vibração. Para quem não acredita, basta olhar em volta.

E aprofundando um pouco mais a conversa, porque hoje quem pilota essa máquina é o Cérebro e não o Pinky, durma com um barulho desses:

Nossa caixa-preta chamada subconsciente guarda histórias do arco da velha, momentos felizes e encantadores. Mas esse poderoso subconsciente, também guarda acontecimentos que causaram mágoa, revolta e tristeza. Quando a parada está em nível consciente, sentimos raiva, rancor, etc.. E quando está 'aparentemente' escondido, o trabalho para eliminar essas sujeiras mentais precisa ser um pouco mais intenso.

Ontem à noite, antes de dormir, eu li um trecho de um livro que foi um verdadeiro puxão de orelha. O livro chama-se "Lições para a vida cotidiana" - autor Masaharu Taniguchi.

O balde de água fria para acordar foi isso aqui:

"(...) toda pessoa que guarda rancor contra alguém que lhe causou um dano tem o desejo inconsciente de que 'esse mal permaneça', pois pensa também inconscientemente: 'Se este mal desaparecer, deixará também de existir a prova de que Fulano é ruim e que eu tenho razão em odiá-lo'. Em suma, 'pensa' que não deve eliminar de seu corpo a marca dos danos sofridos, já que é uma prova evidente para justificar seu ódio contra 'aquela pessoa má, que a prejudicou de tal modo e a deixou naquele estado'. Eis o porque os males sofridos não desaparecem enquanto guardamos rancor, ódio, etc., contra quem os possa ter causado. Diante disso, chegamos à conclusão de que, se sofrermos alguma desgraça e quisermos eliminá-la, precisamos não só perdoar a pessoa que a causou, mas também amá-la e agradecer a ela. Enquanto não conseguirmos fazer isso, o mal não desaparecerá."

"(...) O corpo carnal é nada mais nada menos que o reflexo da mente. Mesmo quando ele parece ter sido ferido 'por fora', na verdade não é isso que ocorre. É a mente que faz aparecer os estados físicos. Quando em nossa mente existem pensamentos agressivos como os de querer prejudicar, ferir ou destruir os outros, começam a acontecer coisas que prejudicam a nós próprios. Este mundo e o nosso destino são controlados por uma 'lei mental básica', segundo a qual 'os semelhantes se atraem'. Assim sendo, 'quem odeia e amaldiçoa o outro, está cavando duas sepulturas: a do inimigo e a sua' - ou seja, quem pensa em destruir o outro, será também destruído".

Não é fácil, eu sei. Mas não é impossível. Requer correção dos pensamentos, palavras e atitudes em primeiro lugar. E depois, com disciplina torna-se habitual.

Se hoje eu sei que 7 x 7 = 49 é porque faz parte do meu entendimento. Não preciso recorrer a nada, porque quando eu era criança estudei até absorver este conhecimento. Da mesma forma, tomando as atitudes certas, mantendo os bons pensamentos e proferindo boas palavras, minha vibração automaticamente muda. Torna-se cada dia melhor e assim eu atraio boas pessoas e bons acontecimentos.

Na teoria parece lindo.
E é.
E na prática é maravilhoso!

Simples assim.

23 de novembro de 2006

Vou ver o mundo girar...

Aprendendo a escrever.

Confesso que me incomodou publicar o texto do jeito que estava. Depois do nobre comentário "Que post mais doido!", resolvi desarrumar o texto.

Sabe criança na praia que desfaz todo o castelo de areia? Pois então, me vejam dessa forma. Vim colocar ordem nos parágrafos.

Esse negócio de ver o mundo girar, me faz lembrar que faz quase dois anos que não passo por esse movimento de rotação. Ou seria translação?

Trocando em miúdos, quis dizer que a última vez que tomei mais do que devia foi na véspera do reveillón de 2005. Foram três litros de chopp e muita dança de salão. O que estragou a festinha foi o famigerado bacon na batata. Eu também tenho as minhas azeitonas de empada.


Não que eu tenha deixado de beber água que passarinho não bebe. Mudei um pouco o estilo e passei a gastar meu dinheiro em outras coisas. Até porque vai uma boa diferença entre cerveja / chopp e caipirinha de saquê.

Claramente falando e sem auxílio de calculadora, um custa quatro vezes o valor do outro. A bebida japonesa é bem valorizada, digamos assim.

Go ahead...

Falando em mundo girar, fiquei de terminar a parte séria do enredo do post passado.
Eu, às vezes, subestimo minha presença na vida das pessoas. E só percebo o equívoco quando passo algum tempo sem vê-las e depois, com um simples telefonema, aquela sensação estranha se dissipa como se nada tivesse acontecido.

Só que para a cabeça do pisciano nada é tão simples como a água. Pensa que é só juntar duas moléculas de hidrogênio com uma de oxigênio e pronto, está feita a fórmula? Ledo engano. Para um pisciano H2O é muito mais que esse conteúdo.

Percebo que quando a minha vida está corrida, eu tenho a tendência a viver no piloto automático. E isso inclui, infelizmente, as minhas amizades e a relação com os meus amigos.

Por outro lado, é nessas horas que eu mais penso em cada um deles. E com um carinho e uma saudade fora do comum. Acho sinceramente que isso é normal, visto que a falta de contato dá espaço para esses sentimentos. Só que a cabecinha dos peixinhos vai além. Ela não consegue ser normal. Onde já se viu não viajar nesses assuntos.

O raciocínio é meio maluco mas, para mim, tem uma lógica.

Vejamos: eu fico completamente 'out of order' (assim, em inglês mesmo para encher) quando minha vida se resume à trabalho e casa para tomar café da manhã e dormir. Sumo do mapa e das agendas telefônicas de qualquer mortal. Praticamente um ser incomunicável. Mas, a cabecinha pensante vaga por pensamentos sombrios e acha, na maior cara de pau, que os amigos estão se afastando.

Ora bolas, quem está se afastando sou eu, presa e acorrentada no trabalho. Personificação da Escrava Isaura do Século 21. Mas aí entra o período de carência dos amigos e quando não os vejo por perto, porque eu também não os procuro, a paranóia está formada.


Acho que vou resolver essa história do enredo sério amanhã.
I need to get some rest. The time is up and I gotta go.

Para quem não entendeu nada, não se preocupe, porque eu também entendi lhufas do que eu escrevi. Essa coisa de auto-terapia é bom para os outros.

Mas independente de qualquer coisa, ainda acredito que é melhor ser feliz a ter sempre razão.

Simples assim.

Au revoir...

22 de novembro de 2006

Vou dar a volta ao mundo, eu vou...

Quando penso nas voltas que esse mundo dá, percebo que por mais que eu planeje, as pessoas nunca serão as mesmas do início ao fim do meu caminho. Não que elas mudem de personalidade. Elas apenas tomam outro rumo ou simplesmente somem da minha vida.

Às vezes acho que quem andaria sumindo, seria eu da vida dos meus amigos. Mas colocando a verdade sobre a mesa, vejo que eu até tenho meus momentos de correria e total ausência, mas isso não implica necessariamente num abandono por completo.

Por exemplo, tenho amigos que não vejo, não ligo e não tenho notícias desde o início desse ano. Não posso, nem pretendo me culpar por tudo isso.


Sou da seguinte filosofia: não vem reclamar minha ausência porque meus números de telefone continuam os mesmos, tal qual meu endereço.

Em bom português: "Se sentiu minha falta, por que não ligou ao invés de reclamar?"
E como tem gente cara de pau. C'est la vie!

Essa história de "pô, você sumiu, nunca mais me ligou" é motivo de briga comigo.
Tá.. não chega a ser motivo de briga, mas de cara feia isso é sim.

No máximo eu admito o clássico "quem é vivo sempre aparece".

Aliás, esse termo, se fosse piada, seria catalogado na categoria de piadas amarelas, tão velha é essa expressão.

Mas voltando...
Só para fazer estilo, Vinícius de Moraes disse uma vez:
“Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare isso o tempo todo...”.

Posso dizer que essa frase é uma verdadeira declaração de amor oculta aos meus amigos. Pronto, acho que cheguei ao xis da questão e eu posso, finalmente, ir dormir.

Não, não posso.
Not yet!


Eu estive em SP nesses dois últimos finais de semana e um amigo muito importante me disse: "Tenho certeza que você fará um ótimo trabalho, porque você tem o dom de agregar as pessoas".

Confesso que fiquei pensando sobre isso.
Oh! novidade, sou de peixes, logo penso.

Mas é sério, da mesma forma que meus amigos dizem que eu tenho facilidade em atrair as pessoas, percebo que nem sempre consigo 'cuidar' de todas elas, como diz a célebre frase "tu te tornas enternamente responsável por aquilo que cativas".

Nem sei se a frase está escrita corretamente.

É porque sou um E.T. e nunca li O Pequeno Príncipe de cabo à rabo.

Tem coisas que ninguém sabe a meu respeito e uma delas é essa: nunca li O Pequeno Príncipe.
Entendeu ou quer que eu desenhe?

E como eu gosto de mudar de assunto, quando lembro da palavra autocad, vou fazer outras importantes confissões. Diria que vou despencar no conceito de quem me lê, ou seja, os fantasmas.

Vamos ao espetáculo:

1. Nunca assisti a qualquer um desses filmes de Star Wars e Jornada nas Estrelas...
Aliás, nem sei quem tem trilogia, qual vai até a parte 5. Se é que vai até a parte 5...

2. Essa aqui é condição com a primeira: nunca sei de qual filme é o Spock e muito menos como escreve o tal do raio desse nome. Se bobear misturo Dart Vader nos dois filmes, tampouco sei quem é o filho dele. Se bobear, coloco o Yoda na história.

3. Nunca, jamais, em tempo algum eu assisti E o vento levou inteiro.

Por hoje chega! Sessão confissões de pós-adolescente vai espantar até alma penada daqui. Imagino que seja uma emoção muito forte saber da minha total ignorância assim, de repente, puro e sem gelo.

Sim, eu sei, sou um caso raro de pessoa do signo de peixes que troca os nomes e não guarda com tanta facilidade, nem faz questão de guardar, o nome dos personagens principais dos filmes.

Bom, para quem já veio de SP até o RJ conversando com uma pessoa, pensando que era outra, certamente rola um abatimento nas decepções. Meus amigos acham graça dessas confusões que eu faço. E, na boa, eu também dou risada.

Isso não tinha coisa alguma a ver com o início da conversa. Bom, vindo de quem escreve, tamanha confusão não é novidade.
Isso me lembra uma frase: o que importa é o que interessa!

Amanhã eu termino o enredo sério.

Melhor ser feliz a ter sempre razão.

20 de novembro de 2006

That's the way


"Maybe our mistakes are what make our fate.

Without them, what would shape our lives?

Perhaps if we never veered off course, we wouldn't fall in love or have babies or be who we are.

After all, seasons change. So do cities.

People come into your life and people go.

But it's comforting to know the ones you love are always in your heart.
And, if you are very lucky, a plane ride away."


***** ***** *****

You think I'd leave your side? You know me better than that.
Think I'd leave you down when you're down on your knees? I wouldn't do that.

When you´re on the outside, and you can't get in. I will show you, you're so much better than you know. In no time you'll be fine...

Amando de verdade

Quando me amei de verdade:

Compreendi que em qualquer circunstância
Eu estava no lugar certo,
Na hora certa,
No momento exato.
Então, pude relaxar!
Hoje sei que isso tem nome...

AUTO ESTIMA!

Pude perceber que minha angústia e sofrimento emocional,
Não passam de um sinal que estou indo contra as minhas verdades.
Hoje sei o que é isso...
AUTENTICIDADE!

Parei de desejar que minha vida fosse diferente.
E comecei a ver que tudo que acontece,
Contribui para meu crescimento.
Hoje sei como isso se chama...

AMADURECIMENTO!

Comecei a perceber como é ofensivo forçar alguma situação ou alguém,
Apenas para realizar aquilo que desejo,
Mesmo sabendo que não é o momento
Ou a pessoa não está preparada,
Inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é...

RESPEITO!

Comecei a me livrar de tudo que não era saudável:
Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me colocasse para baixo.
De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama...
AMOR PRÓPRIO

Deixei de temer meu tempo livre e de fazer grandes planos.
Abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo,
O que gosto,
Quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é...

SIMPLICIDADE!

Desisti de querer ter sempre razão!
E com isso errei muito menos vezes.
Hoje descobri a...

HUMILDADE

Desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro.
Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje, vivo um dia de cada vez.
Isso é...

PLENITUDE!

Percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar.
Mas quando eu a coloco a serviço do coração...
Ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é...
SABER VIVER!



Simples assim.

14 de novembro de 2006

Morrer é preciso

Num artigo muito interessante, Paulo Angelim, que é arquiteto, pós-graduado em marketing, dizia mais ou menos o seguinte:

Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à ausência de vida e isso é um erro.

Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia.

A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação. Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio.

A morte nada mais é que o ponto de partida para o início de algo novo.
A fronteira entre o passado e o futuro.

Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente.

Quer ser um bom profissional?
Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas.

Quer ter um bom relacionamento?
Então mate dentro de você o jovem inseguro, ciumento, crítico, exigente, imaturo, egoísta ou o solteiro solto que pensa que pode fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços, projeto e tempo com mais ninguém.

Quer ter boas amizades?
Então mate dentro de si a pessoa insatisfeita e descompromissada, que só pensa em si mesmo. Mate a vontade de tentar manipular as pessoas de acordo com a sua conveniência. Respeite seus amigos, colegas de trabalho e vizinhos.

Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado, inferior.

E qual o risco de não agirmos assim?
O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo essa produtividade, e, por fim prejudicando nosso sucesso.

Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser.

Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam.

Acabam se transformando em projetos inacabados, híbridos, adultos infantilizados.

Às vezes, podemos até agir como meninos, mantendo as virtudes de criança que também são necessárias aos adultos, como: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade, tolerância, etc.

Mas, se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar atitudes infantis, para passarmos a agir como adultos.

Quer ser alguém melhor e evoluído?
(Líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo ou amiga)
Então, o que você precisa matar em si, ainda hoje, é o "egoísmo" é o "egocentrismo", para que nasça o ser que você tanto deseja ser.

Pense nisso e morra.
Mas, não esqueça de nascer melhor ainda.

O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.

Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

Simples assim.

7 de novembro de 2006

Mutantes

Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos!

Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles.


Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente.

A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida. A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.

Suas células estão constantemente processando as experiências e metabolizando-as de acordo com seus pontos de vista pessoais.

Não se pode simplesmente captar dados brutos e carimbá-los com um julgamento.
Você se transforma na interpretação quando a internaliza.

Quem está deprimido por causa da perda de um emprego projeta tristeza por toda parte no corpo – a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptiídicos na superfície externa das células da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lagrimas de alegria.


Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição. Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos.

A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido.

O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia.

Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse:

'Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos.'

Você quer saber como esta seu corpo hoje?
Lembre-se do que pensou ontem.

Quer saber como estará seu corpo amanhã?
Olhe seus pensamentos hoje!

Ou você abre seu coração, ou algum cardiologista o fará por você!”

Mutantes
Autor: Deepak Chopra
É indiano radicado nos EUA desde a década de 70, médico formado na Índia, com especialização em Endocrinologia nos Estados Unidos. Filósofo de reputação internacional, já escreveu mais de 35 livros, um dos mais respeitados pensadores da atualidade.

6 de novembro de 2006

Como ser um Insano São

Sabe aquele tipo de e-mail que você recebe e quer repassar para os amigos?
Pois então, esse texto é um exemplo do bando de mensagens que recebo todos os dias.

Só que eu me contive e ao invés de clicar em 'encaminhar', resolvi editar no blog.
Sorte de muitos amigos que não verão mais um lixo eletrônico chegando por aí. Aproveitem, bondade tem limite..

*********

Como manter um nível saudável de insanidade:

1) No seu horário de almoço, sente-se no seu carro estacionado, coloque seus óculos escuros e aponte um secador de cabelos para os carros que passam. Veja se eles diminuem a velocidade.

2) Insista que o seu e-mail é Xena.Princesa.Guerreira@nomedaempresa.com.br

3) Sempre que alguém lhe pedir para fazer alguma coisa, pergunte se quer que fritas acompanhem.

4) Encorage seus colegas de sala para fazer uma dança de cadeiras sincronizada com você.

5) Coloque a sua lata de lixo sobre a mesa e escreva: "Entrada".

6) Desenvolva um estranho medo de grampeadores.

7) Coloque café descafeinado na máquina de café por três semanas. Quando todos tiverem superado o vício a cafeína, mude para expresso.

8) No canhoto de todos os seus cheques escreva: "Ref. a favores sexuais".

9) Sempre que alguém lhe falar alguma coisa, responda: "isso é o que você pensa".

10) Termine todas as suas frases com: "de acordo com a profecia".

11) Ajuste o brilho do seu monitor para o que o nível dele ilumine toda a área de trabalho. Insista com os outros que você gosta desse jeito.

12) Não use pontuações.

13) Sempre que possível, pule ao invés de andar.

14) Pergunte às pessoas de que sexo elas são.
Ria histericamente depois que elas responderem.

15) Quando estiver em um drive-thru, especifique que o pedido é para viagem.

16) Cante junto na ópera.

17) Vá a um recital de poemas e pergunte por que os poemas não rimam.
(Isso faz lembrar alguém..)

18) Descubra onde o seu chefe faz compras e compre exatamente as mesmas roupas. Use-as um dia depois que o seu chefe usá-las.
Isso é especialmente efetivo se o seu chefe for do sexo oposto.

19) Mande e-mails para o resto da empresa para dizer o que você está fazendo.
Por exemplo: "Se alguém precisar de mim, estarei no banheiro, na cabine 3".

20) Coloque uma tela de mosquitos ao redor do seu cubículo. Toque um CD com sons da floresta durante o dia inteiro.

21) Com cinco dias de antecedência, avise seus amigos que você não pode ir à festa deles porque não está no clima.

22) Ligue para o CVV e não fale nada.

23) Faça seus colegas de trabalho te chamarem pelo seu apelido: Duro na Queda.

24) Quando sair dinheiro do caixa eletrônico, grite.

25) Ao sair do zoológico, corra na direção do estacionamento gritando: "Salve-se quem puder, eles estão soltos!".

26) Fale para o seu chefe: "não... são as vozes na minha cabeça".

27) Na hora do jantar, anuncie para os seus filhos: "Devido à nossa situação econômica, teremos de mandar um de vocês embora".

28) Todas as vezes que você vir uma vassoura, grite: "Amor, sua mãe chegou!".

29) Pendure um poster do Eurico Miranda na sua sala de jantar.

30) Seja Flamenguista.
(Cuidado, este é o último estágio de insanidade e é irreversível!)

31) Copie esta mensagem e mande como e-mail para todos na sua lista de endereços, mesmo que eles tenham pedido para você não mandar e-mails como esse.

V.I.P. - Very Invisible Person

You know you've got to stop. Thinking about right and wrong. It's now or never we've got nothing to lose.

Crossing that bridge, with lessons I've learned. Playing with fire, and not getting burned. I may not know what you're going through. But time is the space, between me and you. Life carries on... it goes on.

Ser feliz ou ter razão?

Oito da noite numa avenida movimentada.

O casal já esta atrasado para jantar na casa de uns amigos.
O endereço é novo, assim como o caminho que ela conferiu no mapa antes de sair.

Ele dirige o carro.
Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem a certeza de que é à direita.
Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira à direita e percebe que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais tarde.
Mas ele ainda quer saber:
- Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco mais.
E ela diz:
- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite.

********

Esta pequena história foi contada por uma empresária durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho-me perguntado com mais freqüência: "Quero ser feliz ou ter razão?"

Pense nisso e seja feliz!

E outro pensamento (árabe) parecido diz o seguinte:
"Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam."


Simples assim.

3 de novembro de 2006

Gênio Indomável

Eu li por aí, há alguns meses e achei esse texto fantástico.

Fragmento do roteiro de Gênio Indomável, de Matt Damon e Bem Affleck.


* * * * *

WILL
Eu já transei, sabia?

Sean sorri.

SEAN
Já tem namorada agora?

WILL
Tenho. Saímos juntos na semana passada.

SEAN
Como foi?

WILL
Tudo bem.

SEAN
Bem, vão sair outra vez?

WILL
Eu não sei.

SEAN
Por que não sabe?

WILL
Eu não telefonei pra ela.

SEAN
Jesus Cristo, você é um amador!

WILL
Eu sei o que estou fazendo. Ela é diferente das outras garotas que já conheci. Nós nos divertimos muito juntos. Ela é inteligente, bonita, divertida...

SEAN
Cristo, então, telefone pra ela.

WILL
Por que? Para acabar vendo que ela não é tão inteligente. Que é chata. Você não entende. Neste momento ela é perfeita. Não quero estragar isso.

SEAN
E neste momento você também é perfeito. Talvez não queira estragar isso também.

Will fica calado.

SEAN
Muito bem, acho que é uma filosofia legal, Will. Desse modo você pode passar a vida toda sem chegar a conhecer ninguém de verdade.

Sean olha para Will, que desvia os olhos. Uma pausa.

(O roteiro segue com Sean contando como sua mulher desligava o despertador toda noite, enquanto dormia e o fazia perder a hora de manhã. Sean completa.)

SEAN
Minha mulher morreu há dois anos, Will. E quando penso nela, é nessas coisas que penso mais. Pequenas idiossincrasias que só eu conhecia. Era isso que fazia dela minha mulher. E ela sabia coisas de mim também. Pequenas coisas que faço por hábito. Chamam essas coisas de imperfeições, Will. Mas é apenas o que somos. E nós escolhemos quem vamos apresentar ao nosso mundinho estranho e estreito. Você não é perfeito. E deixe que eu o livre do suspense, essa garota que você conhece também não é. A questão é se vocês são ou não perfeitos uma para o outro. Você pode saber tudo que há no mundo, mas o único meio de descobrir isso é tentando. Certamente não vai conseguir a resposta de um velho como eu. E mesmo que eu soubesse, não lhe diria.

* * * * *